Sob o argumento que o tarifaço imposto pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gera um momento de incertezas na economia nacional, o patronato vem buscando suspender as negociações da Data Base até que o cenário econômico se altere. Como não consegue suspender, criam diversos acordos que não contemplam em nada o trabalhador.
Para a Federação dos Metalúrgicos, os trabalhadores e trabalhadoras não podem ser prejudicados, assim, se colocaram contra em suspender as negociações e exigiram a continuidade das discussões. "Os metalúrgicos não vão pagar essa conta", afirma diretor da entidade.
Enquanto isso, os patrões mantiveram uma proposta de 4% de reajuste, que nem mesmo repõem a perda inflacionária do período julho/2024 a junho/2025 pelo INPC-IBGE de 5,18%. Além disso, não querem discutir a pauta dos trabalhadores, propondo a retirada de direitos, como não renovar as cláusulas de Triênio e Quinquênio, Parcela Recisória Adicional e Rescisão Contratual do Aposentado.
Para os trabalhadores, a economia vem reagindo e o caminho é justamente aumentar a renda da classe trabalhadora, fazer circular a moeda e aumentar o consumo interno para que, como consequência, possa aumentar a produção.
Diante da má vontade, intrasigência e descaso do Patronal, todas as negociações, realizadas até a presente data, terminaram com um grande impasse. Assim sendo, foi solicitada a Superintendência Regional do Trabalho que convoque uma reunião de mediação, na tentativa de encontrar uma solução para que um acordo seja firmado para Convenção Coletiva dos Metalúrgicos, que possa ampliar nossos direitos e nos garanta a reposição da inflação com aumento real de salário.
A Fetim-Ba e seus sindicatos de base resistirão a essa sanha patronal e seguirá na busca do aumento real de salário.
Segue a pauta de reivindicações enviada ao Sindicato Patronal e exigimos respeito no trato com os direitos da categoria.
